Há algumas semanas muito tem se falado sobre o sistema LaMDA do Google (“Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo”), um sistema de inteligência artificial que imita a linguagem humana após ter processado bilhões de palavras na internet.
 
Um engenheiro de testes do projeto – que é um místico católico e declara-se também padre – alegou recentemente que o sistema teria se tornado “senciente” – basicamente se tornando uma “pessoa”, tendo inclusive diretos que precisam ser respeitados.
 
Mas o que significa ser “senciente”? E isso basta para ser considerado uma “pessoa”? O teólogo especialista nas relações ciência e religião Nick Spencer comenta sobre essa questão – que precisa envolver ciência, religião e filosofia em um profundo diálogo – uma vez que não há uma definição científica única e aceita por todos do que seria “senciência”. E, mesmo se houvesse, bastaria a ciência arbitrar sobre isso?
 
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