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No primeiro artigo desta série vimos o que significa falar em Teologia Natural e os diferentes entendimentos que se pode ter sobre o tema. Vimos também as críticas e limites da teologia natural, e como ela é entendida contemporaneamente, pelo menos por um de seus defensores atuais, o prof. Alister McGrath. Encerramos o texto com a pergunta que tentaremos analisar aqui hoje: teologicamente falando, pra que serve, então, a natureza e o que ela pode nos revelar a respeito de Deus?

Conforme vimos, a teologia natural não pretende ser um substituto para a Revelação, negando-se assim a necessidade do conhecimento da pessoa de Cristo e da Escritura sagrada. Nem tampouco se ocupa da tarefa muitas vezes sedutora de tentar encontrar na natureza “provas da existência de Deus”, o que nos leva facilmente ao deus-das-lacunas, de que falamos no texto anterior. Creio ser importante reforçar esse ponto, pois ainda hoje muitos cristãos acabam caindo nessa armadilha.

Por muito tempo a natureza foi usada como argumento para provar Deus, e esta é a essência do argumento da teologia natural inglesa de William Paley no início do século XIX (chamada também de theologia physica). “Como o relógio prova o relojoeiro, o universo prova Deus”, é sua frase clássica.[2] O problema de ver Deus como o relojoeiro é, como diz o amigo Guilherme de Carvalho, que “depois de montar o relógio, ele lhe dá a corda e sai completamente de cena. Não sobra nenhum sinal dele. No máximo, o que o relojoeiro vai fazer é consertar o relógio quando ele apresenta algum defeito, ou dar mais corda quando ela estiver no fim. Se Deus é o ‘relojoeiro do universo’, […] Ele não pode ser visto quando o universo está funcionando bem; na verdade, só ficamos sabendo que há um “relojoeiro” nas intervenções extraordinárias.” […] Deus some no ordinário e só aparece no extraordinário. ”[3]

É exatamente esse o perigo do movimento contemporâneo do Design Inteligente. Pelo fato de uma estrutura natural ser extremamente complexa, ou não entendermos bem como ela funciona ou como surgiu, a resposta tem que ser Deus. E pra onde vai Deus depois que a resposta for encontrada, como já aconteceu tantas vezes, sendo a seleção natural o melhor exemplo disso? Se uma linda paisagem aparece na sua frente e você diz: “puxa, só Deus para ter feito algo lindo assim”, o que acontece quando o geólogo chega e nos explica em detalhes os processos naturais que deram origem àquela linda paisagem? A explicação natural deixa, porventura, Deus aposentado? Ou ele continua sendo um Deus que age POR MEIO dos processos naturais que a ciência estuda?

A teologia natural contemporânea, dessa forma, vê Deus não como o ponto de chegada da observação do mundo natural, mas como seu pressuposto. Deus é criador e sustentador dos processos e leis naturais. Está agindo e sustentando a natureza a todo instante – nele subsistem TODAS AS COISAS. (Col. 1:17)

McGrath fornece um resumo um tanto técnico porém útil dessas duas maneiras de se entender a teologia natural, a antiga de Paley, ecoada até hoje por muitos cristãos, e a mais atual, que o próprio defende:

1) A natureza fornece um recurso fundante para a teologia cristã. Ela é vista, então, como um explicans, um agente de explicação com status potencialmente revelatório.

2) A teologia cristã fornece um framework interpretativo, através do qual a natureza pode ser interpretada. Esta abordagem considera a natureza como um explicandum, algo que requer ou exige uma explicação, mas que não tem em si mesmo a capacidade ou habilidade intrínseca de oferecer tal explicação.[4]

McGrath afirma a viabilidade teológica da segunda abordagem em detrimento da primeira, indicando assim o seu afastamento das noções clássicas de TN que buscavam “provar Deus a partir da natureza”. Isso é de extrema importância para a compreensão de que tipo de TN estamos falando segundo este entendimento contemporâneo de TN: não se trata de buscar na natureza evidências que possam provar Deus ou o cristianismo, como fez a teologia natural iluminista, de Paley, Newton e etc. Do contrário, a TN é aqui vista como um “engajamento  com a natureza que é conduzido sob a luz de uma visão cristã da realidade, apoiada sobre uma ontologia trinitária, encarnacional.”[5] É o movimento oposto da abordagem clássica: parte-se das lentes da fé cristã para olhar-se para a natureza, e não da natureza para chegar à fé.[6] Portanto, a TN não pode entender-se como autônoma, mas sim dependente da revelação, pois as lentes com que se olha para o mundo natural são fornecidas pela revelação, a saber, a natureza como criação divina.[7]


A Construção da Natureza

Mcgrath aponta mais uma dificuldade de entender a natureza e a teologia natural como na proposição número 1, que é o próprio conceito de natureza. Segundo ele, natureza e natural são conceitos carregados de valor socio-cultural e histórico, não são categorias auto-evidentes e epistêmicamente auto-justificadas. São construtos históricos e contextuais, e por isso vistos por olhos com viés ideológico, seja  secular ou mesmo religioso. A filosofia da ciência já há muito alerta que qualquer observação do mundo natural não é uma mera observação neutra, mas está imersa em um pressuposto teórico, uma “lente” com a qual observamos, na qual o observador traz para o ato da observação uma série de pressupostos. Observar é na realidade interpretar, e as conjunturas sociais, econômicas, políticas e religiosas têm produzido narrativas diversas do que vem a ser a natureza ao longo dos séculos. Se observar é interpretar, a TN faz isso de uma perspectiva cristã, trazendo para esta palavra essencialmente amorfa e transitória uma ontologia advinda da doutrina cristã da criação.[8] Dessa forma, a natureza precisa ser “preenchida” de conteúdo ontológico até que possa possuir qualquer status revelatório, o que mais uma vez mostra a impossibilidade das TN clássicas que partem de uma natureza entendida como “neutra” para revelar a Deus.

Se “natureza” é termo que carece de explicação, o mesmo vale para “natural” e “naturalismo”. A teologia cristã, segundo McGrath, subverte estes termos na medida em que o evento Cristo redime a noção da “ordem natural” na doutrina da criação, encarnação e redenção. Assim, toda a teologia cristã é “natural”, pois na encarnação, o natural revelou o transcendente, tanto em seu status como criação divina como em sendo objeto da habitação divina. (…) A decisão de Deus de habitar a ordem material na e através da encarnação afirma a capacidade dada por ele [desta ordem material] de revelar – embora não de forma inevitável ou automática – o divino.[9]

Por causa disso, alguns autores preferem ver a teologia natural atual como uma “teologia da natureza, utilizando os conceitos advindos da fé cristã para interpretar e (res)significar o que nos cerca. Neste tipo de teologia, a natureza pode ser vista englobando inclusive a cultura, pois esta faz parte da ordem criacional estabelecida por Deus na Criação – ou seja, cultura como “criação”humana também é natural. A teologia da natureza usaria, então,  conceitos teológicos advindos da revelação  para interpretar e ressignificar também a cultura.[10]

O célebre C.S. Lewis, em seu “Os Quatro Amores”, traz luz sobre esse tema:[11]

Se você adota a natureza como mestra, ela lhe ensina exatamente as lições que você decidiu aprender antecipadamente; em outras palavras, a natureza não ensina (…) devemos aprender nossa teologia ou filosofia em outros lugares (supreendentemente, muitas vezes nós as aprendemos com teólogos e filósofos). (…) A natureza nunca me ensinou que existe um Deus de glória e infinita majestade. Tive que aprender isso de outras maneiras. Mas a natureza deu à palavra “glória” um significado para mim. (…) Uma filosofia verdadeira pode, às vezes, validar uma experiência da natureza, mas uma experiência da natureza não pode validar uma filosofia. A natureza não confirma nenhuma proposição teológica ou metafísica (ao menos não do modo de que estamos tratando), mas ajuda a demonstrar o que essa proposição significa. E isso, dentro das premissas cristãs, não é acidental. Pode-se esperar que a glória criada nos forneça indícios da glória incriada; uma é derivada da outra e a reflete de algum modo. De algum modo. Mas talvez não de um modo tão simples e direto quando poderíamos supor num primeiro momento.

O trecho acima de Lewis é esclarecedor por nos lembrar de vários pontos importantes. O primeiro que gostaria de destacar é sobre significado. “A natureza não confirma nenhuma proposição teológica […], mas ajuda a demonstrar o que essa proposição significa. É impossível negar que a observação e contemplação da natureza não levante perguntas que vão para o âmbito das questões últimas. O que significa tudo isso? Qual o motivo de tudo isso? A evocação do sublime e das questões fundamentais da existência vistas na poesia e nas artes proporcionada pela contemplação da natureza são respostas bastante humanas frente ao mistério da existência. E as respostas a essas perguntas evocadas pela natureza não podem vir dela própria, mas da bagagem trazida pela pessoa que pergunta, e essa bagagem pode muito bem vir da sua filosofia e da sua fé.  Assim, C.S. Lewis nos lembra que atribuímos significado às coisas que vemos e vivemos, e a teologia cristã fornece esse significado.

Outro ponto importante levantado por Lewis é que “pode se esperar que a glória criada forneça indícios da glória incriada; uma é derivada da outra e a reflete de algum modo.”  A questão sobre de que modo a glória criada – a natureza – fornece indícios da glória incriada – Deus –  ou a reflete é o grande mistério com o qual a teologia natural se ocupa.


Ressonância – e não “Prova”: Teologia Natural e o “Encaixe Empírico”

Esse exemplo de C.S. Lewis nos remete a estes dois conceitos bastante caros a McGrath e sua concepção de TN: Ressonância e “encaixe (ou ajuste) empírico” (empirical fit). Segundo ele, o que está em jogo nessa abordagem da TN não é, como vimos, uma tentativa de “provar” a existência de Deus a partir da observação da natureza, mas sim “a capacidade da cosmovisão cristã de compreender o que é observado, incluindo a capacidade humana de dar sentido às coisas. A fecundidade explicativa do cristianismo é afirmada, na medida em que se vê ressoar com o que é observado.”[12] A fé cristã ilumina a percepção que temos da realidade, como belamente ilustrou C.S. Lewis, em frase que McGrath cita em diversas de suas obras: “Eu creio no cristianismo como creio que o sol nasceu. Não apenas porque eu o vejo, mas porque através dele, vejo todo o resto.”[13] McGrath lembra-nos de que, de fato, qualquer discurso sobre o mundo natural utiliza-se de iluminação advinda de conceitos filosóficos, metafísicos, – o que podemos chamar de cosmovisão ou visão de mundo –  como por exemplo este famoso trecho do maior defensor contemporâneo do ateísmo militante, o zoólogo Richard Dawkins: “O universo que observamos tem precisamente as propriedades que deveríamos esperar se, no fundo, não há projeto, propósito, bem ou mal, nada a não ser uma indiferença cega, impiedosa.”[14] O que se faz necessário é analisar o grau de ressonância que há entre a cosmovisão e o que é realmente observado, o que na filosofia da ciência se chama “melhor explicação”.

Este conceito é análogo ao de “encaixe empírico”, na medida em que se procura ver o grau de correspondência entre a teoria (no caso a cosmovisão, cristã ou não) e a prática (a observação científica). John Polkinghorne (nasc. 1930) discute em suas obras quatro critérios de excelência para determinar a adequação de cosmovisões em fazer sentido dos aspectos observáveis da realidade: economia, escopo, elegância e frutificação.[15] Em outras palavras, qual cosmovisão possui mais elevado grau de encaixe empírico segundo estes critérios. Ambos, McGrath em Polkinghorne, concordam que o teísmo tem mais elevado grau de encaixe empírico com a realidade observada do que cosmovisões naturalistas como a de Dawkins, enfatizando que o teísmo trinitário é ainda superior a um teísmo não-trinitário. Novamente, ele esclarece:

Não se trata de “prova”, entendida como uma demonstração logicamente impenetrável, ou o encerramento indiscutível de um debate científico sob uma base probatória inatacável. Pelo contrário, fala-se da “melhor explicação”, conforme definido em termos da convergência entre teoria e observação. A natureza, como temos enfatizado, está aberta a múltiplas interpretações. Enquanto cada uma dessas interpretações é subdeterminada pela evidência, cada uma oferece a sua maneira individual de explicar a natureza, o que ressoa em maior ou menor grau com a natureza conforme experimentada (…) Onde uma geração anterior poderia ter pensado que poderia “provar” a existência de Deus pela reflexão sobre a natureza, essa abordagem da teologia natural sustenta que a natureza reforça uma crença existente em Deus através da ressonância entre observação e teoria.[16]

Uma crença pré-existente em Deus pode vir, assim, a encontrar “ressonância” ou não nas observações da natureza. Como colocou John Henry Newman (1801-1890), “ eu creio em design porque eu creio em Deus, e não em Deus porque eu vejo design.”[17] A observação da natureza sob a ótica da fé cristã faz com que ela faça sentido, que ela “encaixe” de forma confortável em uma visão coerente de realidade, como ilustrou o padre-cientista Ian Ramsey (1915-1972) através da analogia da bota:

O modelo teológico funciona mais como a colocação de uma bota ou sapato do que o “sim” ou “não” de uma lista de chamada. (…) Assim, o teste de um sapato é medido pela sua habilidade de se encaixar a urna ampla série de fenômenos, pela sua habilidade geral de atender uma série de necessidades. Isso é o que eu posso chamar de método de encaixe empírico, que é demonstrado pela teorização teológica. [18]

No entanto, uma teologia natural legitimamente cristã não pode se limitar a ser um exercício apenas “realçador” de uma visão racionalista da realidade. Outros aspectos da experiência humana, como os níveis imaginativos e estético também são contemplados por essa nova TN defendida por McGrath. Para isso, ele evoca a tríade platônica da busca humana pela verdade, beleza e bondade como framework heurístico da TN. Segundo o autor, a tradição cristã do passado medieval esteve muito envolvida na reflexão sobre o bom, o belo e a verdade, como expresso pela noção de um “sentimento por uma beleza inteligível” típico da época. No entanto, o iluminismo e algumas vertentes do protestantismo parecem não ter sido simpáticas a estas questões culturais mais amplas, e tal preocupação se esvaneceu na tradição cristã. Uma TN pensada da forma que McGrath propõe busca essa reconexão com os antigos anseios humanos pela verdade que ilumina o bom e o belo, sob forma de um profundo sentimento de contemplação, celebração e maravilhamento. [19]


Bases de uma TN Cristã

A TN de McGrath vê a natureza como um “segredo aberto” que requer explicação, mas cujo significado real só pode ser visto através das lentes da fé cristã. De fato, ela pode realmente nos revelar sobre Deus, mas somente se for vista sob determinada luz, que não é auto-evidente, mas produto da fé advinda da revelação dentro da tradição cristã.[20]

Qual seria, então, a visão da natureza a partir do ponto de vista da fé cristã? McGrath elenca e desenvolve os seguintes pontos advindos da teologia cristã, que serviriam de base para sua concepção reimaginada de uma TN:

1) A ideia de um Deus transcendente que opta por se auto-revelar na história e da natureza.

2) A crença de que há uma relação análoga entre Deus e natureza, fundamentada nas características criadas da ordem natural.

3) O princípio de que a humanidade é criada à imagem de Deus, e assim dotada de alguma capacidade de discernir os traços de Deus dentro ou através natureza.

4) O conceito de “economia da salvação”, que situa a reflexão sobre natureza dentro de um quadro baseado em sua “queda” e restauração futura.

5) A doutrina da encarnação, que sustenta que Deus entrou na ordem natural em Cristo, a fim de transformar e redimir. Deveria -se notar aqui que, enquanto os três primeiros, e possivelmente a quarta, destas ideias são comuns à tradição judaico-cristã, essa crença final é distintamente cristã.[21]

Em suma, somente vista dessa forma é que a natureza revela seu real significado, sentido e propósito – um segredo aberto, mas escondido, disponível somente para aqueles que compartilham da fé no Deus criador da natureza.

por Tiago Garros[1]


Referências

CAMPOS, Marcio Antônio. Quem criou o deus (das lacunas)? Blog Tubo de Ensaio. Gazeta do Povo. Curtiba. 1de abr 2016. Disp. em: <http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/tubo-de-ensaio/quem-criou-o-deus-das-lacunas/>

DAWKINS, Richard. O Rio Que Saía Do Éden: Uma Visão Darwiniana Da Vida. Trad. Alexandre Tort. Rio De Janeiro: Rocco, 1996.

McGRATH, Alister E. A Scientific Theology. Vol. 1 – Nature.  Edinburgh: T & T Clark, 2001.

______. Ciência, Fé e a Compreensão do sentido das coisas. In: BERRY, R. J. (org). Verdadeiros Cientistas, Fé Verdadeira. Trad. Thaís Semionato. Viçosa, MG: Ultimato, 2016.

______. Deus e Darwin: teologia natural e pensamento evolutivo. Tradução: Thais Semionato. Viçosa: Ultimato. 2016.

______. The open secret: a new vision for natural theology. Malden, MA: Blackwell Pub., 2008.

[1] Tiago é bolsista do CnPq e pesquisador na área da interface entre as ciências naturais e a religião. Mestre em teologia pela EST – Escola Superior de Teologia e atual doutorando, orientado pelo Prof. Dr. Rudolf von Sinner. Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bolsista Oxford-Templeton no Ian Ramsey Centre for Science and Religion da University of Oxford, UK, orientado pelo Prof. Alister McGrath e pelo Dr. Ignácio Silva.

[2] Para os não familiarizados com o argumento, Paley descreve-o em seu Natural Theology or Evidences of the Existence and Attributes of the Deity (1802): Imagine-se que, caminhando por aí, alguém se depare com um relógio, obra de admirável design e engenharia. Seria razoável supor que deve existir um relojoeiro, que criou o relógio com o propósito ao qual serve. Da mesma forma aconteceria com a natureza, que exibe design muito mais complexo que qualquer relógio humano.

[3] Cf. Campos, Marcio Antonio. Quem criou o deus (das lacunas)? Blog Tubo de Ensaio. Gazeta do Povo. Curtiba. 1de abr 2016. Disp. em: <http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/tubo-de-ensaio/quem-criou-o-deus-das-lacunas/>

[4] McGRATH, Alister E. A Scientific Theology. Vol. 1 – Nature.  Edinburgh: T & T Clark, 2001, p. 294. Grifos do autor. (Tradução nossa.)

[5] McGRATH, Alister E. The open secret: a new vision for natural theology. Malden, MA: Blackwell Pub., 2008, p.6. (Tradução nossa.)

[6] MCGRATH, 2016, p. 15.

[7] MCGRATH, 2001, p. 295. (Tradução nossa.)

[8] MCGRATH, 2001, p. 81. (Tradução nossa.) Por razões de espaço, não podemos nos aprofundar nessa questão, mas recomendamos fortemente o Cap. 3 desta obra.

[9] MCGRATH, 2008, p. 15. (Tradução nossa.)

[10] Agradeço aqui ao amigo Manuel por lembrar deste importante ponto!

[11] E aqui agradeço ao amigo Márcio Campos pela lembrança de C.S. Lewis  em seu belo texto já citado acima “Quem criou o deus (das lacunas)?

[12] MCGRATH, 2008, p. 15-16. (Tradução nossa.)

[13] LEWIS, C.S. “Is Theology Poetry?,” in:  Essay Collection and Other Short Pieces, pp. 10–21, London: HarperCollins, 2000; citação à p. 21, apud MCGRATH, 2008, p. 16. (Tradução nossa.)

[14] DAWKINS, Richard. O Rio Que Saía Do Éden: Uma Visão Darwiniana Da Vida. Trad. Alexandre Tort. Rio De Janeiro: Rocco, 1996, p. 70.

[15] POLKINGHORNE, John. Science and the Trinity: The Christian Encounter with Reality, New Haven, CT:

Yale University Press, 2004, apud MCGRATH 2008, p. 17. (Tradução nossa.)

[16] McGRATH, 2008, p.18. (Tradução nossa.)

[17] NEWMAN, John Henry; EARNEST, James David and TRACEY, Gerard. John Henry Newman: fifteen sermons preached before the University of Oxford. Oxford: Oxford University Press, 2006, p. 309-310, apud MCGRATH, 2008, p.16. (Tradução nossa.)

[18]. McClendon Jr, James Wm.; Smith, James M. Ian Ramsey’s Model of Religious Language: A Qualified Appreciation. Journal of the American Academy of Religion, vol. 41 n. 3, p. 413-24, Set 1973 apud McGRATH, Alister. Ciência, Fé e a Compreensão do sentido das coisas. In: BERRY, R. J. (org). Verdadeiros Cientistas, Fé Verdadeira. Trad. Thaís Semionato. Viçosa, MG: Ultimato, 2016, à p. 26.

[19] McGRATH, 2008, p. 19. (Tradução nossa.)

[20] McGRATH, 2008, p. 125, 129 e passim. (Tradução nossa.)

[21] McGRATH, 2008, pp. 168s. (Tradução nossa.)

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